segunda-feira, 23 de novembro de 2015

A honesta mediocridade

Young Poe ilustração de J Wély
Um medíocre autor que afoga seus pensamentos em letras que preenchem palavras as quais são vazias, tornam-se vazias, a escrita vulgar e deslinearizada, a junção de ódio e a companhia de outros sentimentos vulgares o tornam vago. Mas, e por qual razão não ser?
Ora, lhe explico, a casualidade e as tomadas irredutíveis de erros e a persistência no acaso o tornam assim, amargo,diria...
Veja, a escrita é devassa,  é deste meio, que eu, o autor, amargo, lhe olho, analiso-te enquanto tu passeia os olhos pelas minhas palavras, permita, sem razão aparente, analisar-me e assim lhe vejo como nunca alguém havia visto.
Não há razão na escrita, há apenas o ínterim moral da libertação do ser, não há compreensão, não há motivação, há apenas a liberdade e esta não me podem roubar!Tentam, mas meu ser não permite, leve-me tudo, no entanto me guarde a voz. Deprimem...Mas, não lhes dou ouvido, talvez seja repugnante, no entanto, observe, você está cercado!
Não há senão o amor outrora deteriorado, mas nunca esvaído por tudo isto que remonta meu ser.
*um rascunho perdido, ao qual dedicarei alguns minutos posteriormente...

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